Quem Somos
A Deus toda a glória pelo legado e vida contínua da Academia Paulista Evangélica de Letras.Antes de tudo, o significado do verbete “academia”: palavra que vem do nome próprio ACADEMO, herói grego a que se consagrou em um jardim de oliveiras perto de Atenas. A princípio akadémeia, apenas esse jardim, depois escola de filosofia fundada por Platão, de onde se origina a denominação para instituições de ensino superior.
Nos tempos modernos, a designação mais corrente é a que começou a ser empregada no Renascentismo italiano, daí passando para a França e outros países, para nominar associações de escritores, artistas, para o desenvolvimento da língua, da literatura etc.
A Academia Brasileira de Letras foi fundada no Rio de Janeiro em 1896.
E nossa amada Academia Paulista Evangélica de Letras? Embora missão assaz honrosa, não é nada fácil resumir os dados a respeito da história da APEL. Contudo, o faço, humildemente, imbuído de um imenso carinho, destacando apenas alguns pontos marcantes de seu nascituro e de sua incansável e vigorosa atuação nos mais diversos aspectos da cultura e da arte cristãs.
A APEL é um sonho que nasce em setembro de 1992, de um encontro do Rev. Rubens Cintra Damião com o Rev. Ivan Espíndola D’Ávila, tão somente combinado para traçarem um plano de ação que desse origem a uma Academia Evangélica de Letras no Estado de São Paulo, conforme consta no panfleto “Frases Sobre a Solenidade de Instalação da APEL”.
Sonho esse que far-se-ia finalmente realidade, quatro anos depois, com a organização e instalação solene da Academia Paulista Evangélica de Letras, na noite do sábado de 16 de agosto de 1996, em cerimônia realizada no Templo da Igreja Assembleia de Deus Bereana, na Vila Mariana, São Paulo.
“Em memorável acontecimento, que aqueles que estiveram presentes guardarão na memória, com especial carinho e gratidão a Deus”, frase de um dos fundadores, personagem das mais carismáticas no mundo recente evangélico de São Paulo, o tutelar e primeiro Presidente eleito, o Ac. Ivan Espíndola D’Ávila, conforme Boletim Informativo da APEL datado de 20 de setembro de 1997, portanto um mês depois da sua fundação.
Dos anais da APEL, encontramos registros da cerimónia de instalação que acontece em ambiente de empolgação, desde a palavra do primeiro Presidente, Ac Ivan D’Ávila, à música pelo cantor Edgar Martins e poesias declamadas por Celene Furquim. Naquela oportunidade são apresentados os 40 patronos escolhidos, nomes do quilate de: Antenor de Oliveira, Erodice Fontes de Queiroz, Guilherme Kerr, Rubens Lopes, Jose dos Reis Pereira, Gióia Jr., dentre os demais notáveis.
Os 26 primeiros acadêmicos foram, naquela solenidade, chamados pelo chefe de cerimónia, Ac. Fausto Rocha, a ocupar as suas cadeiras: “desfilavam, um a um, garbosos, até a tribuna, para ouvir a sua minibiografia, sob aplausos da multidão” (citação do documento da 2.ª. Reunião da APEL, de 20 de setembro de 1996).
Ivan E. D’Ávila, Walter Brunelli, Rivas Bretones, Alberto Blanco de Oliveira, Fausto Rocha, Rubens Cintra Damiao, Paulo Cintra Damião, Arthur da Mota Goncalves, Miguel Rizzo Jr., Josué Nunes de Lima, Edgar Martins, Orígenes Lessa, Flamínio Fávero, tremendos nomes, dentre os primeiros acadêmicos deste Sodalício, representantes dos diversos seguimentos da cultura e da arte cristãs, dentre as mais diferentes denominações.
Documentos ainda alusivos à cerimônia de organização da Academia, registram muitas mensagens de felicitações recebidas, dentre as quais as de Marco Maciel e de Mário Covas, Vice-Presidente do Brasil e Governador do Estado de São Paulo, respectivamente.
Abrigamos no Sodalício oradores, poetas, jornalistas, musicistas, professores, pessoas dignas de encômios pela elevação dos seus dotes intelectuais, sociais, culturais e espirituais.
Nesses anos temos acompanhado, saudosos, a promoção aos céus de muitos de nossos queridos, assim como o acesso de novos, aos umbrais de nossa excelsa Academia, confrades duplamente imortais: em Cristo Jesus, Salvador e Senhor nosso e pela investidura de cada uma das confreiras e dos confrades, que seguem produzindo escritos e demais outras contribuições à arte e a cultura em geral evangélica no Estado de São Paulo.
Em quase 3 décadas de vida, a APEL patrocinou concursos literários, de poesia, de oratória, e de música. Enfrentou estes últimos anos sombrios, motivados pela pandemia da COVID 19, ainda mantendo as assembleias na modalidade on-line. A despeito dessas dificuldades, faz-se resoluta ao cumprimento da sua Missão, em ambiência de humildade, em diálogo construtivo, oásis onde predomina o amor fraternal, convívio qual deve ser o do universo acadêmico cristão.
Asseveramos o quanto é confortante a presença da APEL nos dias atuais, lampejo de esperança, quando o Brasil se vê às voltas com o descaso quanto especialmente ao uso da palavra articulada ou escrita, como meio de expressão e de comunicação dos valores cristãos que defendemos.
A Deus toda a glória pelo legado e vida contínua da Academia Paulista Evangélica de Letras.
Ac. Eli Fernandes de Oliveira
Presidente
“Em memorável acontecimento, que aqueles que estiveram presentes guardarão na memória, com especial carinho e gratidão a Deus”